No Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, celebrado em 17 de outubro, o mundo reflete sobre um dos maiores desafios da humanidade: combater a exclusão social e garantir dignidade para todos. A pobreza não é apenas a falta de recursos; ela representa uma violação dos direitos humanos, afetando milhões de pessoas que lutam diariamente por necessidades básicas como alimentação, saúde e moradia.
A pobreza vai além da falta de recursos materiais. Ela rouba a dignidade, limita o acesso a oportunidades e isola famílias em ciclos de miséria. Muitos pais lutam para alimentar seus filhos, enquanto jovens perdem a esperança por falta de acesso à educação e emprego. Para quem vive nas ruas, cada dia é uma luta pela sobrevivência, enfrentando frio, fome e invisibilidade.
Diante dessa realidade, a Aliança de Misericórdia não apenas se sensibiliza, mas age. O Relatório de Atividades mostra que em 2023, por exemplo, a organização esteve presente em 42 cidades no Brasil e em oito países, incluindo Moçambique e Venezuela, realizando ações que impactaram milhares de pessoas. No Brasil, três Centros de Educação Infantil atenderam 380 crianças, garantindo a elas não apenas ensino de qualidade, mas um ambiente acolhedor e seguro. Além disso, três Centros para Crianças e Adolescentes ofereceram apoio escolar, cultural e social a 514 jovens, contribuindo para seu desenvolvimento saudável e inclusão social.
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A pobreza, no entanto, não escolhe idade. Crianças, jovens, adultos e idosos sofrem igualmente com a exclusão. Para os que vivem em situação de rua, a Aliança oferece não só o básico, mas uma chance real de reinserção social. Nos dois Núcleos de Convivência para Adultos em Situação de Rua, 19.502 pessoas foram atendidas mensalmente ao longo do ano, encontrando nesses espaços um local de acolhimento e reconstrução de suas trajetórias. Em 2023, a Aliança forneceu mais de 1,2 milhão de refeições a pessoas em situação de vulnerabilidade, ajudando a combater a fome, uma das faces mais cruéis da pobreza.
O trabalho da Aliança também se estende para acolhimentos especializados. Quatro Casas Lares proporcionaram abrigo para 60 crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, oferecendo a eles um ambiente familiar e de proteção. Para os adultos que enfrentam a exclusão causada pela dependência química ou pela falta de moradia, as casas de triagem e centros de acolhimento da Aliança foram uma esperança. Em 2023, 964 pessoas, entre homens e mulheres, foram acolhidas em programas de laborterapia e convivência, com o objetivo de resgatar sua dignidade e integrá-los novamente à sociedade.
A atuação da Aliança também ultrapassa fronteiras. Na Venezuela, dois oratórios atenderam 158 crianças e adolescentes, proporcionando não apenas educação, mas também alimentação em parceria com um projeto local. Em Moçambique, 192 crianças e suas mães receberam apoio em projetos de fortalecimento familiar, e na Bélgica, uma casa de acolhida para refugiados recebeu 5.314 pessoas adultas, oferecendo a elas uma nova oportunidade de vida longe dos conflitos e da miséria.
Apesar desses números, o combate à pobreza não se resume a estatísticas. Cada refeição servida, cada criança acolhida e cada vida resgatada é uma história de superação, que nos lembra da importância de continuar a luta por um mundo mais justo e fraterno.
Para conhecer mais sobre essas ações, assista ao nosso vídeo institucional social. A erradicação da pobreza é um desafio coletivo, e juntos podemos ser agentes de mudança na vida daqueles que mais precisam.