Criança acolhida pela Casa Lar Maria Paola inicia nova etapa em família acolhedora

Na última semana de maio, L., como será chamada para preservar sua identidade, uma criança de 6 anos, deixou a Casa Lar Maria Paola, em São Paulo, para iniciar uma nova etapa de sua vida em uma família acolhedora. A mudança representa mais do que uma troca de endereço: é fruto de um processo cuidadoso que respeita o tempo da criança e garante a continuidade de sua proteção, desenvolvimento e construção de vínculos afetivos seguros.

A Casa Lar Maria Paola faz parte dos projetos e ações sociais da Aliança de Misericórdia, que desde 2000 atua em diversas frentes no cuidado a pessoas em situação de vulnerabilidade. Em parceria com a Prefeitura Municipal de São Paulo, a instituição mantém quatro casas na capital, destinadas ao acolhimento institucional de crianças e adolescentes em situação de risco pessoal, social ou de abandono. O modelo busca oferecer um ambiente seguro, familiar e afetuoso, próximo à vivência de um lar.

L. foi acolhida pela Aliança de Misericórdia em 2023, após vivenciar situações de negligência familiar. Desde então, passou a morar na Casa Lar Maria Paola, onde recebeu atenção integral por parte da equipe da unidade. Teve seu direito à educação garantido, sendo matriculada na rede pública de ensino, onde se adaptou bem e desenvolveu vínculos positivos com colegas e professores. Também foi acompanhada pela rede de saúde e participou de atividades de lazer e cultura, como passeios a parques, cinema e teatro, fundamentais para o fortalecimento emocional e a vivência de uma infância saudável.

Apesar das dificuldades enfrentadas antes do acolhimento, L. demonstrou ser uma criança curiosa, comunicativa e resiliente. Na Casa Lar, criou laços com as educadoras e outras crianças acolhidas, encontrando um espaço de escuta, afeto e segurança. Segundo a equipe técnica da unidade, essa convivência foi essencial para a ressignificação de sua história e para a preparação de um novo capítulo.

+ Casa Lar: Um ambiente que transforma vidas

A transição para a família acolhedora foi conduzida com o cuidado que caracteriza o trabalho das Casas Lares da Aliança. A equipe realizou o processo de aproximação com atenção e escuta, promovendo encontros progressivos até que L. estivesse pronta para viver em um novo ambiente. O objetivo é garantir que essa mudança ocorra de forma estável, respeitosa e protetiva, fortalecendo os vínculos e evitando novas rupturas.

Um modelo que prioriza vínculos e autonomia

Ao contrário de instituições de acolhimento coletivo, o modelo Casa Lar é pensado para oferecer às crianças e adolescentes uma estrutura próxima à de uma família. Cada casa abriga até 10 acolhidos e conta com educadores que residem no local, garantindo presença constante e vínculos afetivos com os acolhidos. Além disso, as unidades são acompanhadas por profissionais de assistência social e psicologia, que trabalham de forma integrada com a rede de proteção e com as famílias de origem ou de referência das crianças.

A Casa Lar também se empenha em preparar os acolhidos para a vida adulta. Por meio de ações que desenvolvem autonomia, participação em decisões e estímulo à formação pessoal e profissional, o projeto busca garantir que cada criança e adolescente tenha condições de construir sua própria trajetória com dignidade.

Outro aspecto importante é o apadrinhamento afetivo, que permite que crianças e adolescentes, especialmente aqueles com poucas chances de adoção, criem vínculos duradouros com adultos voluntários que assumem um papel de referência emocional. Esse acompanhamento pode fazer diferença significativa no processo de desenvolvimento e inclusão social dos acolhidos.

A missão da Aliança de Misericórdia, por meio das Casas Lares, é oferecer mais do que abrigo: é construir caminhos de esperança para quem foi privado de proteção, vínculos e oportunidades. Ao proporcionar um ambiente de cuidado integral, afeto e desenvolvimento, a instituição atua na transformação de histórias marcadas pela vulnerabilidade, promovendo dignidade e novos recomeços.

A história de L. é uma entre tantas que refletem o compromisso da Aliança com a proteção de crianças e adolescentes em situação de risco. O início de sua convivência com a nova família representa um passo importante rumo à continuidade de seu desenvolvimento, agora em um novo lar.

Para ajudar e saber mais sobre Apadrinhamento Afetivo clique aqui.

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